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O Caçador Tracker
March 4, 2021

Carros com câmbio automático: atuação, vantagens e cuidados

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Carros com câmbio automático: como funciona, principais vantagens e dicas de uso

Se antes eles eram considerados um luxo para poucos, entre os carros que todos sonhavam em ter, hoje os carros com câmbio automático ganham cada vez mais espaço, sobretudo entre os carros 0km mais vendidos, carros híbridos e adaptados para o público PcD (pessoas com deficiência).

Com nomes populares entre os automáticos mais vendidos, como é o caso do Hyundai HB20, Chevrolet Onix e Onix Plus, este último inclusive teve mais emplacamentos em modelos automáticos do que manuais, cerca de 54,5%, eles sem dúvida estão em alta.

Na mesma pegada, aproximadamente 90% dos SUVs vendidos no Brasil já são carros com câmbios automáticos. Tudo isso comprova também o avanço dessa tecnologia para manter um bom desempenho, esportividade e eficiência de consumo, transformando a ideia de que carros automáticos gastam muito combustível em algo do passado.

Quer saber mais sobre carros com câmbio automático, como funcionam, quais suas vantagens e como dirigir um desses veículos? Aproveite que vamos mostrar tudo isso neste artigo. Continue lendo!

O que é câmbio automático?

Carros com câmbio automático ou transmissão automática substituem o conjunto de engrenagens sequenciais da embreagem por sistemas de engrenagens planetárias para relacionar a força do motor com a velocidade de movimento das rodas, impulsionando o veículo adequadamente.

Na transmissão manual, o motorista aciona a embreagem, o anel sincronizador separa a engrenagem do motor da engrenagem que movimenta o veículo, ao engatar a marcha e soltar o pé da embreagem, o motorista volta a acoplar as engrenagens, impulsionando novamente o eixo das rodas.

Nesse processo, há um breve momento de desaceleração, o que dá origem aos solavancos que sentimos na troca manual de marchas.

Por outro lado, carros com câmbio automático oferecem uma experiência muito mais suave. Isso ocorre pois o sistema conta com conjuntos de engrenagens planetárias e um conversor de torque, que faz a leitura de aceleração e desaceleração do veículo e aciona o conjunto adequado para impulsionar o carro, sem a necessidade de separar o eixo do motor entre as mudanças.

Desse modo, ele elimina a desaceleração e a interferência humana, acionando as marchas mais leves e velozes, à medida que temos o ganho de aceleração no motor. Tudo isso proporcionando uma experiência de pilotagem mais confortável e prática.

Ficou confuso? Não se preocupe, o vídeo a seguir ajuda a entender a “engenharia” por trás desses sistemas. Veja:

Principais características

Por contar com o conversor de torque e dispensar a embreagem e o pedal da mesma, é possível obter uma direção mais suave e confortável, sem os trancos que costumam ocorrer durante a troca de marchas com transmissão manual.

A facilidade para dirigir um carro com câmbio automático é outra vantagem muito interessante entre as características desse tipo de automóvel. Como não há a necessidade de sentir a rotação do veículo e acionar a embreagem no tempo certo, fica muito mais simples dirigir.

Outro ponto que merece ser mencionado é a questão do consumo de combustível. Em modelos mais antigos, anteriores a 2010, o consumo do carro automático costumava ser 15% maior, em relação a modelos com transmissão manual.

No entanto, com o avanço da tecnologia da transmissão automática, é possível reduzir bastante o desperdício de energia mecânica, colocando a eficiência de combustível no mesmo patamar, e em alguns casos até melhor, que os modelos manuais. 

Alguns modelos oferecem até mesmo uma função esportiva, como temos no câmbio automático do Ford Ka, que promove um ganho de performance e agressividade, mesmo sem o processo de aceleração e troca de marcha no carro.

Por fim, temos a praticidade adicional do câmbio automático no cenário de mobilidade urbana. Em horários de pico, onde o trânsito costuma ficar lento e exigir muitas trocas de marcha, um veículo com câmbio automático reduz o esforço repetitivo feito pelo condutor.

Tipos de câmbio automático

Na categoria de câmbios automáticos, é possível identificar algumas subcategorias diferentes, já que cada montadora costuma desenvolver ou adquirir de parceiros um sistema de transmissão adequado a motorização dos seus veículos.

Por isso, temos alguns tipos de câmbios automáticos no mercado, entre os quais podemos citar:

Câmbio Automático

A versão tradicional do câmbio automático, conforme descrita anteriormente, onde discos com engrenagens planetárias são acionadas pelo conversor de torque. 

É um sistema de maior durabilidade e que livra os ocupantes dos trancos na troca de marcha, mas que também é muito complexo e tem um custo elevado para a troca, exigindo cuidados extras na manutenção.

Nesse modelo, mesmo com a transmissão automática, ainda temos as marchas do veículo, como é comum vermos carros com câmbio automático de 6 ou 8 marchas. A quantidade varia de acordo com a construção do sistema e o número de conjuntos de engrenagens presentes nele.

Câmbio CVT

A sigla CVT pode ser traduzida como Transmissão Continuamente Variável. Formado por duas polias, uma para as rodas e outra para o motor, conectadas por uma correia metálica. Trata-se de uma tecnologia mais avançada, com consumo 10% menor em relação a transmissão manual.

Isso ocorre por manter um movimento mais linear e uniforme, ainda mais suave que o câmbio automático convencional. Além disso, como a transmissão é variável, elimina a limitação de marchas, auxiliando o sistema a se ajustar às condições de trabalho.

Diferença entre câmbio automático e câmbio automatizado

Além dos carros com câmbio automático, também podemos encontrar os modelos com câmbio automatizado, como é o caso da transmissão Dualogic da Fiat e a Easytronic da Chevrolet. A diferença entre o câmbio automático e o automatizado está no fato que esse último conta com um sistema de embreagem, assim como uma transmissão manual.

O único ponto é que não há pedal de embreagem, o acionamento é feito por uma série de sensores eletrônicos e mecanismos hidráulicos, conferindo uma praticidade extra aos motoristas, porém, sem o ganho de conforto.

Há ainda o câmbio automatizado de dupla embreagem. Nesse sistema, uma embreagem aciona as marchas ímpares e a outra aciona as pares e a marcha ré. Dessa forma, enquanto uma marcha está engatada, a marcha seguinte também está, portanto o sistema apenas troca a embreagem engatada.

Isso reduz a desaceleração, que provoca o tranco da troca de marchas, e melhora a eficiência geral do sistema.

Como dirigir um carro com câmbio automático?

Já olhou a manopla de um carro automático e ficou se perguntando o que significam as letras no câmbio automático? Pois bem, conhecer essas letras é essencial para dirigir corretamente esses modelos.

Vamos então explicar o significado por trás de cada uma delas:

  • P ou Parking: deve ser usada para bloquear o movimento das rodas quando estacionar o veículo. Vale destacar que ela só deve ser acionada depois de frear e parar completamente o carro, caso contrário você pode travar a alavanca e danificar o conjunto;
  • N, Neutral ou Neutro: equivalente ao ponto morto, onde as rodas não se encontram travadas, porém não serão movimentadas com o acionamento do acelerador;
  • D ou Drive: Com a alavanca nesta posição, as rodas estão liberadas e o eixo acoplado ao motor, portanto o veículo irá se movimentar quando acelerado. Interessante destacar que, com a alavanca no D, o carro com câmbio automático se move vagarosamente para frente, basta retirar o pé do freio, o que é muito útil para pequenos movimentos próximo à semáforos e congestionamentos;
  • L (Low) ou 1, 2, 3, etc.: a posição L ou Low, trava a marcha do veículo nas marchas mais pesadas, favorecendo torque em relação a velocidade. Em alguns modelos, a função é marcada pelos números de 1 a 3, que representam da primeira a terceira marchas. Seu uso é recomendado para que o veículo não perca força ao subir um terreno inclinado;
  • R ou Reverse: é a marcha ré, servindo para movimentar o eixo no sentido contrário. O cuidado aqui é não acionar a ré com o veículo indo para frente, o que causa grande desgaste nos mecanismos da transmissão automática.

Em geral, o funcionamento é simples. Se o carro está parado, alavanca no P. Para liberar as rodas e “soltar” o carro, pise no freio e mova a alavanca para o N. Depois disso, mova a alavanca para o D ou R, solte o pé do freio e acelere. 

Enquanto estiver dirigindo, à exceção de momentos onde estiver numa subida e for usar o L,  a alavanca deve se manter na posição D, mesmo quando parar em um semáforo. Nesse caso, basta manter o pé no freio para segurar o veículo.

Dessa forma, você evita sobrecarga no sistema e aproveita toda a praticidade do seu carro com câmbio automático.

Problemas comuns do câmbio automático (e como evitá-los)

Como falamos anteriormente, o sistema de transmissão automática apresenta uma ótima durabilidade, muito superior à transmissão manual. No entanto, o custo de troca e manutenção do componente é bem elevado, ficando abaixo apenas do motor.

Por esse motivo, a manutenção preventiva e os cuidados com o câmbio automático são muito relevantes, salvando o seu bolso de um prejuízo grande e repentino. Veja a seguir alguns problemas comuns de câmbio automático e como evitar cada um deles:

Atenção à temperatura

Como o conversor de torque faz o ajuste das engrenagens nos momentos de aceleração e desaceleração, é necessário garantir o controle de temperatura, para que se mantenha as condições adequadas de trabalho e qualidade do fluido da transmissão. 

Caso a temperatura no motor esteja muito elevada, isso pode indicar falta de líquido de arrefecimento no radiador e outros problemas, que aquecem a transmissão e podem danificar as peças internas. Como resultado, temos a perda de eficiência de consumo de combustível e desgaste excessivo.

Troca do fluido

Cada modelo de carro com câmbio automático tem no seu manual a indicação adequada para troca do fluido de transmissão. Essa troca costuma ser indicada entre 30 mil e 50 mil quilômetros rodados

É importante realizar a troca no tempo certo e ficar atento à cor do fluido, que se estiver muito escura pode indicar a necessidade de troca ou mesmo de manutenção no sistema.

Em geral, o custo de reparo da transmissão automática é mais caro. Para evitar danos e gastos ainda maiores, não se esqueça dos cuidados básicos com o carro. Além da atenção ao sistema de arrefecimento, ficar atento ao momento ideal de troca do fluido de transmissão é essencial.

Também é importante ficar atento à qualidade dos itens e serviços utilizados na manutenção preventiva do câmbio automático. Acima de tudo, nesse caso o barato pode sair caro e é ideal optar por oficinas certificadas, produtos de qualidade comprovada e profissionais de confiança.

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