Farol do carro: tipos, manutenção e legislação
[GUIA] Farol de carro: tipos de faróis, manutenção, legislação e mais
Um dos equipamentos mais importantes para dirigir com segurança e ainda desfrutar de um visual completo no seu automóvel, o farol do carro cumpre múltiplas funções e é o objeto de foco de uma série de leis de trânsito.
Alvo de muitas alterações, é comum que os motoristas tenham interesse em trocar as lâmpadas do farol automotivo, trocar a peça por uma com acabamento diferente ou ainda queiram instalar os famosos faróis de milha.
Nesse caso, além de tomar cuidado em encontrar peças de boa qualidade para a reposição, é preciso ficar atento ao que consta na legislação. Para evitar multas de trânsito e garantir o funcionamento perfeito dos faróis do carro, montamos esse guia completo, com tudo que precisa saber em relação à iluminação automotiva. Boa leitura!
Função dos faróis do carro
De modo geral, o funcionamento dos faróis é relativamente simples. Independente do tipo de lâmpada e configuração do farol principal, o sistema de iluminação do carro deve contar com a função de lanterna, também chamadas luzes de posição, luz baixa e luz alta.
As lanternas ou luzes de posição servem para veículos parados, durante o embarque e desembarque de passageiros. Dessa forma, são indicadas para sinalizar uma parada rápida.
Muitos motoristas nesses casos mantêm os faróis baixos e ligam o pisca-alerta, mas essa operação não é a mais recomendada, pois costuma indicar paradas maiores ou problemas mecânicos.
O farol baixo ou luz baixa é aplicável para a maior parte das situações de tráfego. Durante o dia, o farol baixo melhora a visibilidade do veículo para os outros. Durante a noite e em vias iluminadas, ele garante iluminação eficiente para dirigir com segurança.
Por fim, temos o farol alto, indicado para trafegar à noite em vias onde não há iluminação pública. Como se trata de uma luz de longo alcance e alta intensidade, é importante ficar atento ao encontrar veículos no sentido contrário, acionando o farol baixo temporariamente para evitar o ofuscamento da visão do motorista.
Tipos de faróis automotivos
Agora que vemos um pouco sobre as funções essenciais para os faróis do carro, é importante destacar os diferentes tipos de faróis automotivos que podem ser encontrados. Em geral, temos os faróis principais, faróis de neblina e faróis de milha. Saiba mais sobre cada um deles a seguir:
Farol principal
O farol principal é o que conta com as funções descritas acima, de lanterna, luz baixa ou alta. Trata-se do único tipo de farol realmente obrigatório de fábrica.
Atualmente, temos diversas tecnologias presentes neste equipamento, como faróis de LED e acendimento automático. Porém, os comandos para ajuste de intensidade e acionamento normalmente podem ser encontrados nas alavancas do volante ou painel do veículo.
Farol de neblina
Introduzindo os faróis auxiliares, temos o farol de neblina, que é indicado para situações onde a visibilidade é afetada por nevoeiros, neblina ou chuva.
Devem ser usados juntamente com o farol baixo, ou seja, eles não substituem a luz baixa e o motorista pode ser multado se trafegar com o farol principal desligado e o farol de neblina ligado.
Normalmente, o foco dos faróis de neblina é mais curto e as lâmpadas de baixa intensidade, evitando que o facho de luz bata apenas na neblina a frente e prejudique ainda mais a visibilidade. Além disso, sua função principal é iluminar a pista, logo à frente do veículo, por isso eles devem estar direcionados para baixo.
Farol de milha
A maioria dos veículos novos vêm equipados com faróis de neblina, mas erroneamente nos referimos a esses equipamentos como faróis de milha.
A diferença básica é que, enquanto o farol de neblina é um complemento da luz baixa em situações de pouca visibilidade, o farol de milha é um auxiliar da luz alta, para aumentar o alcance da iluminação do carro em locais isolados e desprovidos de luz.
Muitos motoristas gostam do visual dos faróis auxiliares e buscam instalar faróis de milha nos veículos que não têm esse equipamento de fábrica, mas é importante ter cuidado. O uso de farol de milha, com luz intensa de longo alcance, é proibido por lei em vias com iluminação pública, configurando infração leve e passível de multa.
Tipos de lâmpadas automotivas
Para operar nos faróis do carro, a indústria automotiva oferece algumas opções de lâmpadas. Em geral, cada veículo conta com uma tecnologia própria e um tipo de encaixe específico. Veja a seguir as principais tecnologias disponíveis:
Lâmpadas halógenas
Lâmpadas halógenas são as mais comuns, que contam com filamento interno de tungstênio. Elas costumam ser mais baratas, porém menos eficientes e intensas que outros modelos. Ainda assim, cumprem sua função com qualidade satisfatória.
Lâmpadas de xenon
As lâmpadas de xenon não contam com o filamento interno e funcionam com a descarga elétrica que acende o gás xenônio no seu interior. Elas apresentam excelente eficiência luminosa, alta intensidade e diferentes temperaturas de cor.
Muito populares no mundo do tuning, é preciso se atentar ao fato que o Contran, Conselho Nacional de Trânsito, proíbe a instalação de kits de conversão. Isto significa que se o veículo não vem de fábrica com o farol de xenon, esse tipo de tecnologia não poderá ser instalado posteriormente.
Lâmpadas de LED
O LED é, sem dúvidas, a tecnologia mais interessante para os faróis. Com intensidade, eficiência e vida útil que superam outros tipos de lâmpadas automotivas.
Apesar de toda essa qualidade, não é mais permitido fazer a conversão para faróis de LED em veículos que não vem de fábrica com essa tecnologia, conforme a Resolução n° 667/17 do Contran, que proíbe essa substituição desde janeiro de 2021.
Troca dos faróis: peças originais X peças paralelas
Em uma batida ou com o passar dos anos, a lente do farol ou outros componentes podem rachar. Por isso, eventualmente é necessário trocar os faróis do carro. Como qualquer outro componente, o mercado oferece peças originais de reposição, bem como peças paralelas. E qual delas é melhor?
Como de costume, as peças paralelas são mais baratas e são uma opção quando a ideia é gastar menos e ter um resultado satisfatório. No entanto, é preciso se atentar a alguns fatores.
Peças paralelas costumam ter vida útil menor, podem não encaixar corretamente, pois são fabricadas fora das especificações, e apresentam maiores chances de ocasionar problemas elétricos nas suas conexões.
Por outro lado, peças originais são mais caras, mas compensam no fator qualidade. Além de seguir o padrão exigido pela montadora, o encaixe é perfeito e garantido, o que também aumenta a vida útil do componente.
De maneira prática, a decisão é sua. Para uma troca rápida, sem comprometer o orçamento, uma peça paralela pode cumprir o prometido, mas se puder garantir a eficiência e qualidade adquirindo um novo farol original, é a melhor opção na maioria dos casos.
Manutenção dos faróis
A infração por trafegar com faróis queimados ou defeituosos é de natureza média e rende uma multa de R$130,16. Além disso, o condutor perde 4 pontos na CNH e pode ter o veículo retido em algumas situações.
Por si só, este já é um ótimo motivo para realizar corretamente a checagem e manutenção dos faróis. De modo geral, a cada 15 dias é recomendado que o proprietário confira o funcionamento das luzes de sinalização e dos faróis do carro, como parte dos cuidados básicos.
Como o principal uso do veículo é no transporte do dia-a-dia, às vezes é difícil notar que uma lâmpada queimou. Mesmo assim, se for parado em uma blitz, o motorista pode ser autuado.
Além disso, em revisões programadas para avaliar a mecânica do carro, é ideal solicitar ao mecânico que faça uma checagem do sistema elétrico do automóvel, para garantir que os chicotes e conexões estão em boas condições.
De modo geral, a troca das lâmpadas e dos faróis deve ser feita a cada 50 mil quilômetros ou 10 anos de uso do automóvel. Outro ponto importante de checar é a regulagem da posição dos faróis. Eles devem apresentar um facho de luz reto, de modo que não atinja diretamente motoristas no sentido contrário. Idealmente, esse ajuste deve ser feito por um profissional especializado.
Como limpar os faróis do carro?
A lente do farol do carro costuma ser fabricada em policarbonato. Esse plástico é mais barato, mas com a exposição constante ao sol, chuva, mudanças de temperatura e outros efeitos, ele se desgasta e torna-se fosco ou amarelado, prejudicando a eficiência luminosa.
Para resolver esse problema, é essencial fazer a limpeza e o polimento, que além de retirar o amarelado e deixar o farol do carro novo em folha, ainda deixa o veículo com um visual renovado.
Existem diversos produtos no mercado e você sempre pode ir a um profissional especializado para não ter erro. No entanto, existem alguns macetes que você pode utilizar para fazer o polimento sem dificuldade, como é possível ver no vídeo a seguir:
Como podemos ver, o ideal é começar com o lixamento seco e úmido para retirar o verniz amarelado que tomou conta do farol. Começando pela lixa 600 ou 800 à seco, indo até as lixas mais finas com o uso de água.
Depois de lixar, é recomendado usar um revelador de hologramas e finalizar um revestimento vitrificado para proteger a lente por mais tempo. Atenção, se você desconhece o procedimento e não tem segurança em fazer por conta própria, não se arrisque.
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