O que é transporte vertical? Como funciona? [Guia prático]
O que é Transporte vertical? Qual veículo e equipamento utilizar?
Quando tratamos sobre o transporte terrestre de cargas, é comum se concentrar nos desafios que ocorrem durante o trajeto. Riscos de acidentes, roubos e furtos, o custo do diesel, manutenção do caminhão, entre outros fatores.
Porém, além de levar um produto da origem até o seu destino, o frete também envolve as operações de carregamento e descarregamento. Uma atividade que varia muito entre diferentes tipos de cargas. É aqui que entra o transporte vertical, essencial para máquinas pesadas, peças delicadas e indivisíveis.
De modo geral, é necessário planejar com cuidado e contar com os equipamentos certos para poder içar os objetos com segurança e eficiência. A operação precisa ser rápida para maximizar os lucros, ao mesmo tempo que preserva as condições da carga e previne riscos às pessoas envolvidas.
Neste artigo iremos explicar com maior amplitude o que é o transporte vertical, como funciona esse tipo de operação, qual o maquinário ideal e quais as normas de segurança que devem ser seguidas para sua execução. Continue lendo!
O que é transporte vertical?
Em uma definição básica, caracteriza-se como transporte vertical toda operação onde é necessário içar um objeto com o apoio de maquinário específico.
Ele pode ocorrer quando o carregamento ou descarregamento não puder ser feito pela traseira do caminhão, utilizando apenas mão de obra humana. Isso normalmente está associado a peças maiores e mais pesadas, como postes, silos e caldeiras.
Também é aplicável para mudanças e entregas de produtos delicados, como telões, piscinas e painéis de vidro. A atividade também é chamada de movimentação vertical de cargas e pode participar de operações recorrentes, como carregamento e transporte de sacos de grãos em esteiras, por exemplo.
Equipamentos
Muitos equipamentos podem ser utilizados para içar as cargas no transporte vertical. Entre eles, vamos destacar as esteiras, guindastes e o caminhão munck. Entenda a diferença e aplicação de cada um deles a seguir.
Esteiras
As esteiras transportadoras são utilizadas principalmente na movimentação de sacas de grãos e outros produtos agrícolas.
Basicamente, elas visam agilizar a etapa de descarga, já que basta colocar um item na esteira e ele pode atingir uma posição elevada para armazenamento com rapidez e demandando menor esforço.
Guindastes
Também chamados de gruas, os guindastes são máquinas específicas para içar objetos pesados, muito utilizados em portos e áreas de construção, onde ele ficará estacionado e em atividade por longos períodos de tempo.
Guindauto ou Munck
Por fim, temos o transporte vertical com caminhão munck, também chamado de guindauto. De maneira simplificada, trata-se de um guindaste instalado sobre o chassi do caminhão.
Ele pode transitar por uma variedade maior de vias que o guindaste comum e é uma solução prática para operações que não se estendem por longos períodos. Por exemplo, o Munck é muito útil para instalação de postes e caixas d’água.
Veja um pouco mais sobre a história do guindauto no vídeo a seguir:
Vantagens e desafios do transporte vertical
A utilização do transporte vertical é uma solução inteligente para diminuir riscos aos carregadores e aos produtos transportados, uma vez que a atividade é realizada de maneira que se garanta a integridade do item a partir do momento em que ele é colocado na carroceria do caminhão até sua instalação no local de destino.
Vamos tomar como exemplo o transporte e instalação de placas de vidro de dimensões maiores. Por conta da delicadeza do material, é essencial distribuir a força aplicada nos pontos de apoio. O mesmo vale para diminuir a quantidade de etapas no processo, reduzindo as chances de acidentes.
Por isso, o transporte vertical é colocado em prática. Com fitas de apoio e o içamento da peça de vidro do caminhão direto para o local de aplicação, é possível evitar a quebra da peça, diminuir o risco de acidentes com os trabalhadores envolvidos e finalizar a operação com total segurança, no menor tempo possível.
O mesmo pode ser dito para o transporte de máquinas pesadas e equipamentos de dimensões excepcionais. Onde todas as etapas de carga, descarga e instalação já estão previstas e planejadas logo de início.
Também vale citar a rapidez que o serviço traz para essas situações. Se fossem executados por mão de obra bruta, seriam mais arriscadas, custosas e, principalmente, lentas.
Junto dessas vantagens, é importante ficar atento aos desafios do serviço. A equipe envolvida precisa passar por treinamento e capacitação sobre transporte vertical, operação de guindastes e protocolos de segurança.
Por exemplo, a NR11 é a norma regulamentadora que aborda especificamente a segurança na movimentação de cargas e discorre sobre o uso de elevadores, guindastes,esteiras e outros equipamentos importantes para a atividade.
Aproximadamente 22% dos acidentes envolvendo trabalhadores na indústria acontecem em atividades adjacentes ao transporte vertical. Além disso, por ser associado a peças ou máquinas pesadas, a gravidade das lesões ainda pode ser elevada.
Para evitar isso, é essencial respeitar as regras de utilização segura dos equipamentos, seguir o protocolo adequado durante a movimentação da carga e realizar periodicamente a inspeção e manutenção dos cabos, roldanas e peças mecânicas dos guindastes e outros maquinários.
Por outro lado, também é relevante tomar precauções para danos à carga. Durante o frete, o uso de rastreadores pode prevenir roubos e furtos, especialmente em caso de produtos valiosos ou muito visados.
Da mesma forma, o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C) é obrigatório para esse tipo de atividade no Brasil, fiscalizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
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